terça-feira, 14 de abril de 2009

Dadaísmo

“Ser dadá é ser antidadá”, “a arte não é séria, eu lhes asseguro” e “nós escarramos na humanidade” são alguns dos slogans antológicos do Dadaísmo.



Considerado o mais radical e demolidor dos movimentos de vanguarda, o Dadaísmo se faz presente no cenário artístico europeu de 1916 a 1921, tendo Tristan Tzara como o seu mais importante defensor, no campo da literatura.

Características principais do dadaísmo:


- Objetos comuns do cotidiano são apresentados de uma nova forma e dentro de um contexto artístico;
- Irreverência artística;
- Combate às formas de arte institucionalizadas;
- Crítica ao capitalismo e ao consumismo;
- Ênfase no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica;
- Uso de vários formatos de expressão (objetos do cotidiano, sons, fotografias, poesias, músicas, jornais, etc.) na composição das obras de artes plásticas; - Forte caráter pessimista e irônico, principalmente com relação
aos acontecimentos políticos do mundo.

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Marcel Duchamp

foi um pintor e escultor francês (cidadão americano a partir de 1955), inventor dos ready made.





“Dadá é o dilúvio após o que tudo recomeça.” (André Gide)
“Para os dadaístas [...] não havia passado, nem futuro: o que havia era a guerra, o nada; e a única coisa que restava ao artista era produzir uma antiarte, uma antiliteratura: ‘Dadá não significa nada’,’a obra não tem causa nem teoria’ e ‘Eu estou contra os sistemas; o mais aceitável dos sistemas é o de não ter princípio algum’ [...]. Dentro de tais declarações, a obra dadaísta passa a caracterizar-se pela improvisação, pela desordem, pela dúvida, pelo predomínio da percepção, pelo agnosticionismo e pela oposição a qualquer tipo de equilíbrio, tanto na forma quanto na homogeneidade de ideias e sentimentos.”

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