terça-feira, 14 de abril de 2009

Surrealismo






O surreal, isto é, o que subjaz à noção de “real” até então conhecida, acrescenta à razão a imaginação, o sonho e a fantasia criadora do inconsciente, desvendada em seus mistérios mais profundos pela psicanálise de Freud, que influenciou fortemente o movimento.












Nas palavras de André Breton: “Creio na resolução futura desses dois estados, aparentemente tão contraditórios, tais sejam o sonho e a realidade, em uma espécie de realidade absoluta, de superrealidade, se assim se pode chamar”.






Salvador Dali

conhecido pelo seu trabalho surrealista. O trabalho de Dalí chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica.conhecido pelo seu trabalho surrealista. O trabalho de Dalí chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica.


















Leia alguns trechos de manifestos do Surrealismo:

“Não será o temor da loucura que nos forçará a hastear bandeira da imaginação a meio pau. [...]”
“Surrealismo: automatismo psíquico pelo qual alguém se propõe a exprimir seja verbalmente, seja por escrito, seja de qualquer outra maneira, o funcionamento real do pensamento. Ditado do pensamento, na ausência de todo controle exercido pela razão, fora de qualquer preocupação estética ou moral. [...]”
“O Surrealismo assenta na crença da realidade superior de certas formas de associação, negligenciadas até aqui, no sonho todo poderoso, no jogo desinteressado do pensamento. Tende a arruinar definitivamente todos os outros mecanismos psíquicos e a substituir-se a eles na solução dos principais problemas da vida. [...]”
“Mandem trazer comigo algo com que escrever, depois de se haverem estabelecido em um lugar tão favorável quanto possível à concentração do espírito sobre si mesmo. Ponham-se no estado mais passivo, ou receptivo que puderem. Façam abstração de seu gênio, de seus talentos e dos de todos os outros. Digam a si mesmos que a literatura é um dos mais tristes caminhos que levam a tudo. Escrevam depressa, sem um assunto preconcebido, bastante depressa para não conterem e não serem tentados a reler. A primeira frase virá sozinha. [...]”

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